Rosa dos ventos que bate e voa Palavras que feitas para rimar atuam Ventos que vive e que me impeça que morra Atores que estão aqui para cantar lutam Quero correr o palco é infinito Mostro minha face feliz mostro minha face triste Faço um teatro sobre todo meu íntimo Conto uma palavra que voa e insiste O palco é infinito como o amor O palco é infinito como o céu O palco é infinito como a dor O palco é a vida de um ser O palco é a vida dum ator dum cantor O palco é viver ou morrer
22.6.09
Acredita no fim do mundo? Podemos estar tão próximos assim do fim e mesmo assim nada fazemos para mudar nosso destino. Deviamos mudar mesmo de coordenada? Buscar algo novo?
Seria tudo uma ilusão?
O mundo pode acabar a qualquer momento. Uma guerra, uma nova revolução, um desastre natural. O calendário Maia termina no dia 21 de dezembro de 2012. Bem, há muito tempo que ouço histórias sobre o fim do mundo, cada uma melhor do que a outra para um filme da Disney. Em 1998 foi Nostradamus que entrou no jogo falando que o mundo chegaria ao fim. Ano passado Issac Newton fez uma previsão que a Terra dura até 2050, agora esta dos Maias.
Se o mundo acabar sairemos no lucro.
...
Só passando para não perder a prática.
12.6.09
Acordo...
Caminhei pela noite procurando chegar até o dia. O dia? Quase como uma ilusão fantástica criada por minha mente para me fazer continuar andando. Escrevi em algumas páginas perdidas por aí um breve resumo sobre o que ví nos meus passos; descobri que ando muito, olho pouco. Entrei em algumas igrejas não para rezar e sim para assistir aos outros rezando. Ajoelhados ao chão em murmurios religiosos.
O dia chegou, quis me refugiar nas trevas da noite, impossível! Quando se busca algo, quando se encontra algo perde-se a graça em breves instantes. Encontrei o dia e tão breve me enjoei do mesmo! No sol escaldante de um meio-dia, com rua deserta e tudo mais, não havia abrigo para minha alma cansada, minha epopéia sobre a confusão de meus pensamentos permanecia Camoniana ou Dantesca...
Entra a tarde e a hora do silêncio, quando todos dormem e se refugiam, andar até o alaranjado do entardercer é belíssimo, o sol morre ao Oeste, ao Leste esta sua mãe pronta para lhe dar a luz. O dia se apaga lentamente, as feras metálicas acendem seus faróis e se preparam para o Rush diário, o vai e vem dos carros com seus ocupantes querendo chegar em casa antes da novela das oito. O engarrafamento é evidente.
O ciclo se fecha, tenho medo da noite por seu mistério, tenho medo do dia por sua claridade, tenho medo da tarde pelo seu silêncio... Acordo, são 03:00 da manha, ainda é noite.
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