Rosa dos ventos que bate e voa Palavras que feitas para rimar atuam Ventos que vive e que me impeça que morra Atores que estão aqui para cantar lutam Quero correr o palco é infinito Mostro minha face feliz mostro minha face triste Faço um teatro sobre todo meu íntimo Conto uma palavra que voa e insiste O palco é infinito como o amor O palco é infinito como o céu O palco é infinito como a dor O palco é a vida de um ser O palco é a vida dum ator dum cantor O palco é viver ou morrer
17.3.09
Dias e dias
Depois de tanto tempo, ainda sim continuo vendo o tempo passar. Olhei hoje para o céu e ví nuvens negras, logo depois choveu... Falo muito sobre chuva (demasiadamente) creio que tal coisa, seja o que for, ainda sim passa longe de ser apenas água que cai do céu.
Subestimei as pontas de cigarro que cobrem o chão numa segunda-feira. Hoje é Quarta, não é uma data a se comemorar (meio da semana) porém ainda sim ao olhar para trás vejo o tempo que passou. A cidade ainda vive na meia-noite, os murmúrios sagrados que soam como cochichos ou mantras. Tudo é perigoso (até nossa própria sombra) tudo nos dá medo, isso é a madrugada lá fora. O celular toca, eu atendo:
- Alô?
- Queria dizer que te amo!
- Eu também - desligo o telefone satisfeito, o dia quinze deste mês (caiu num domingo) fora maravilhoso.
Terça-Feira é o dia neutro, o mundo para para assistir alguma comédia televisiva.
Depois de vários feriados (tudo indica que Quinta- Feira será mais um) ainda não me sinto revigorado, o cansaço ainda me têm como uma possessão, caio e durmo sempre que posso. Sexta- Feira, esta não será 13 mas ainda é cabalística. Gatos Pretos viajam nos muros e cantam seus versos em formas de miados, seria um soneto? Sábado é o dia da música e Domingo é o dia do amor.
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