17.9.10

Meu abstratismo não me deixa responder tantas questões metafísicas como eu fazia antes. E a falta de tempo, e a falta de tempo!
Rhuan, tira a máscara e jogue-se no mar.
Impossível minha loucura, impossível.
Nas linhas duras e versos brandos de noites que a questão não é uma mera questão, os problemas se mostram em faces frias. Há o problema do homem atropelado pelo ônibus, há o problema da mulher que não consegue falar, um problema de alguem que não sabe amar. Amor, amor, amor!
Que Deus nos perdoe, mas sou um pecador nato. Curto alguns dos 7 pecados e estou praticando o oitavo que é escrever desordenadamente sem uma ideia aparente. Tudo é tão vasto nesta noite estranha (que noite não é?) que parece-me um mundo novo a cada segundo. Dizem que temos que destruir todos os dias um mundo para que possamos ser livres mas, quem quer ser livre? Quem ousa?
Tento escrever com mais frequência minhas memórias ainda não póstumas. Não sou Brás Cubas, não sou um Assís e muito menos sei usar "Machados" (minhas irônias não chegam aos pés do grande mestre) mas sou um realista e para mim a água está no copo.