Rosa dos ventos que bate e voa Palavras que feitas para rimar atuam Ventos que vive e que me impeça que morra Atores que estão aqui para cantar lutam Quero correr o palco é infinito Mostro minha face feliz mostro minha face triste Faço um teatro sobre todo meu íntimo Conto uma palavra que voa e insiste O palco é infinito como o amor O palco é infinito como o céu O palco é infinito como a dor O palco é a vida de um ser O palco é a vida dum ator dum cantor O palco é viver ou morrer
28.5.10
Se ela passasse
Se ela passasse denovo talvez eu acreditaria que o tempo teria voltado. Meu coração já que não ama mais, daquele tipo amor febril adolescente, anda e volta sem ter medo e sem ter raiva. Se ela passasse denovo eu faria um soneto.
"Se ela passasse denovo"
Não tive rima para usar.
No carro de noite, uma vida modesta, uma vida sem ninguém. Onde eu trabalho eu acabo trabalhando muito, trabalho em um lugar onde não existe poesia.
NÃO EXISTE POESIA!!
O que é uma vida sem poesia? No carro de noite eu posso ver várias coisas diferentes do qual escreverei sobre elas depois, isso é a alma do escritor. Numa natureza onde não existe imagem não existe o bem já dizia Tim Maia, e se as palavras fossem ligações para emoções e sentimentos diferentes? O que me difere da menina do sinal?
Não terminei meu soneto, ela não passou denovo.
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