Rosa dos ventos que bate e voa Palavras que feitas para rimar atuam Ventos que vive e que me impeça que morra Atores que estão aqui para cantar lutam Quero correr o palco é infinito Mostro minha face feliz mostro minha face triste Faço um teatro sobre todo meu íntimo Conto uma palavra que voa e insiste O palco é infinito como o amor O palco é infinito como o céu O palco é infinito como a dor O palco é a vida de um ser O palco é a vida dum ator dum cantor O palco é viver ou morrer
2.4.09
O medo e o espelho
As palavras se repetem em um gélido sibilar
O medo que sai da garganta se prende ao sentido
O verbo conjugado está na ação do falar
No presente, voar e ter a sensação de nunca ter partido
E no escuro do canto da alma
Nos olhos frios da noite
Fim de festa, bate palma
O vento uiva aos montes
Nas palavras me perco
É madrugada e não sei o que fazer
Deste inteiro todo, tenho um terço
O medo não existe mas teimo em temer
Me olho e imagino um infinito, finito
Minha alma cheira vinho tinto
Cambaleio e caio nos meus pensamentos inconsequentes
Sei que quando olho no espelho digo "tu mentes"
Dou um sorriso
Olho o fim
O fim chega
Lentamente, assim...
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Um comentário:
muito muito muito legal ;D
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