19.5.09

Soneto do trabalhador

Nas ruas sujas da cidade grande Nas mãos sujas dos meninos de rua Não importa por onde ande Nem quantos buracos você pula Nos ônibus que pegamos Em pé indo e voltando Um pai-nosso rezado quando chegamos Um café rápido e ir saindo A carne que dói em torno de mais um dia Os problemas surgem sem pedir para entrar O sol que se põe, a noite que tardia! O trabalho massante por um pequeno salário O suor do rosto que faz o pão de cada dia O fim do dia, o fim do calvário

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