25.2.10

As filhas da solidão

As filhas da solidão choram Nasceram do mais puro pó Elas um dia amaram Mas hoje estão só Nasceram nas cinzas As tempestades e os gritos Seus sentimentos em prismas Para elas, a alegria é um mito. Na violência de uma segunda-feira Seus passos são infinitos São dados nesta eterna esteira O coração toca uma música São pedidos para que o mundo pare O seu bater é uma suplica

2 comentários:

Daniela Filipini disse...

E não importa quantos pedidos sejam feitos, o mundo nunca pára.

Deysilanne Sousa disse...

Para nós também, a alegria muitas vezes não passa de um mito...
Achei sua poesia de uma delicadeza e uma sensibilidade incrível.
Parabéns! =)

Beijo