Rosa dos ventos que bate e voa Palavras que feitas para rimar atuam Ventos que vive e que me impeça que morra Atores que estão aqui para cantar lutam Quero correr o palco é infinito Mostro minha face feliz mostro minha face triste Faço um teatro sobre todo meu íntimo Conto uma palavra que voa e insiste O palco é infinito como o amor O palco é infinito como o céu O palco é infinito como a dor O palco é a vida de um ser O palco é a vida dum ator dum cantor O palco é viver ou morrer
17.12.08
Doe um perû
Ando pelo centro (palco grandioso, não?) é mês de natal e não deixa de ser mês do meu aniversário. As luzes piscantes ofuscam meus olhos, os papais-noéis rebolam, dançam, cantam, tocam Sax, e até tranzam. Dinheiro! Dinheiro! Dinheiro! Então é natal, o que se comemora? Jesus não nasceu em Abril? Ando pelo centro, os ônibus passam, as pessoas vêm e vão. Árvores feitas de fibras-óticas brilham, mais luzes! Sininhos e enfeites, adiante há um grupo que dá esmola, livrai os pecados um dia do ano para pecar o resto. Amém! Todos andam felizes, caminhantes e cantantes, é o espírito de natal (ele é bem hipócrita não?) O teatro natalino é feito com sorrisos tão reais quanto promessas políticas, sorrisos que duram apenas alguns microsegundos (o bater das asas de um beija-flor) Então é natal! Os comercias televisivos são feitos, todos entregam presentes em câmera lenta para passar uma psêudo-emoção, e que lágrimas falsas tão reais! É natal, doe um pirû, doe um vintém para quem não tem, é natal?
Ando pelo centro e vejo as promoções.
Ando pelo centro e vejo o comércio.
Ando pelo centro e vejo os papais noeis
Ando pelo centro. é natal!
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário