13.2.09

Prólogo (um pequeno solilóquio sobre acontecimentos... nada importante)

Os tambores do carnaval soam! Entre o confete e as espumas que estupram nossa imaculada seriedade... O carnaval é tempo de se parecer ridículo. Observei uma festa destas a distância, não sou fã de aglomerações e nem de folía, tambem não sou fã da música deles porém sou um observador (ando meio narcisista) e olhando os movimentos infiro algumas opiniões que talvez possam ser escutadas, lidas, entendidas e criticadas; por que não? Um tempo atrás a insônia me atacou, acordei em meio da madrugada e ví a notícia que um jovem de 13 anos tivera um filho com uma menina de 15. Um caso da Inglaterra. Antes disto, creio que uns dois ou três dias antes, ví a notícia que os jovens andam usando drogas cada vez mais cedo (a média de 13 anos aqui no Brasil). Enfim, espero a noticia que uma gangue composta de recém nacidos saquearam uma loja de brinquedos ou um garotinho de 4 anos mantem refém um papai noel e se suas exigências não forem concluidas ele dará cabo do papai noel. Repousei o copo sobre a mesa, estara vazio e este vazio imitava o vazio que meu bolso iria ficar após pagar a devida conta. Tudo pago andei em meio a algazarra tomando o devido cuidado para não ser atingido pelas espumas e maizenas que eram lançadas ao quatro ventos. Tocava um frevo, música devidamente brasileira, porém não me agradava, estava de mal-humor, sempre estou mal-humorado. Muitos sorriam em minha volta, muitos dançavam e muitos estavam vestidos de mulher (do qual não eram devidamente mulheres). Cruzei aquele mar de gente ileso, fora burrice tentar sair daquela onda de sujeira sem se sujar porém consegui tal proeza muito bem! Lembro que ainda teremos os quatro dias pela frente, dias e dias e dias e dias! Fico feliz por ficar no ócio que tanto me alegra! Ouvirei músicas como Joy Division, Baobä estereo group e algum Jazz, pretendo terminar de ler meu livro do Carlos Drummond de Andrade neste meio termpo, pretendo ler as notícias e lembrar que o tempo de ócio acaba a cada segundo. Acordo! Olho o relógio: 4:32 da manhã... Apartir daí não dormirei mais. Ligo uma musica para tentar acalmar, eu estava sonhando com algo que não lembro... Levanto-me e bebo um copo com água. Preparo-me para tomar um banho revigorante já que não voltarei ao mundo de Freud, enquanto isso a tv vomita as notícias.

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